Quase quatro anos depois, o polêmico acordo firmado com a União Europeia para a Turquia segurar migrantes em seu território em troca de ajuda financeira caiu por terra. E enquanto os dois lados trocam acusações, os migrantes que se arriscam em longas travessias em busca de melhores condições de vida enfrentam uma situação ainda mais vulnerável.
Oriente Médio
As centenas de milhares de refugiados acantonados em campos turcos tinham já servido como fonte de receita para o brutal regime de Recep Erdogan; agora que a escalada do conflito na Síria ameaça chegar a uma guerra aberta entre os dois vizinhos, os refugiados tornaram-se objecto de chantagem. Ou há um maior empenho europeu nos combates na zona de Idlib, ou Ancara abrirá as fronteiras aos refugiados que, a troco de seis mil milhões de euros, tinha prometido manter fechadas.
Milhares de refugiados e migrantes juntaram-se num ponto da fronteira entre a Turquia e a Grécia depois de receberem a informação que lhes seria permitido passar – algo dito pelo Presidente Recep Tayyip Erdogan, que declarou este sábado que os “portões estão abertos”. Mas do lado grego a determinação em não deixar ninguém passar levou ao uso de gás lacrimogêneo pela polícia de fronteira.
As autoridades turcas de Ancara colocaram em quarentena 132 passageiros e 10 tripulantes de um voo organizado para evacuar cidadãos do Irã
Filippo Grandi, Alto Comissário da ONU para os Refugiados, na quinta-feira, apelou aos vizinhos da Síria, incluindo a Turquia, que recebessem mais refugiados sírios em meio ao que ele chamou de “a dramática piora da situação” na província de Idlib na Síria, informou a agência de notícias estatal Anadolu.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, exigiu neste sábado a retirada imediata das forças do governo sírio da província de Idlib.
Aliados no cenário mundial, russos e turcos apoiam lados diferentes na guerra civil da Síria; Turquia quer que violência no norte do país acabe
Erdogan, presidente turco, disse que regime de Bashar al-Assad da Síria ‘vai pagar caro’ caso haja novas ofensivas que atinjam tropas de Ancara.
Tensões entre Damasco e Ancara subiram após a morte de 13 soldados das tropas turcas pelo regime; comboio americano hostilizado mata uma pessoa
A tensão aumentou nesta segunda-feira (10) entre Damasco e Ancara, após confrontos entre seus soldados em Idlib, uma região síria na fronteira com a Turquia
A Turquia afirmou nesta segunda-feira que “neutralizou” 101 soldados do regime de Bashar al-Assad em resposta a um bombardeio sírio que matou cinco soldados turcos no noroeste da Síria.
As forças do governo sírio mataram cinco soldados turcos e feriram mais cinco na segunda-feira em um ataque a um posto militar turco na área de Taftanaz
A Turquia não permitirá que o governo sírio ganhe território na região noroeste de Idlib, disse o presidente Recep Tayyip Erdoğan na terça-feira.
Militantes sírios da Al-Qaeda e o Estado Islâmico estão atualmente sendo enviados pela Turquia para lutar em nome do governo apoiado pela ONU na Líbia,
A Turquia pode lançar uma operação militar na província de Idlib, no noroeste da Síria, se a situação não for resolvida imediatamente, disse Erdoğan.
Nureddin Şirin, diretor da TV turca Kudüs, afirmou que o principal general iraniano Qasem Soleimani foi fundamental para derrotar uma tentativa de golpe militar contra o presidente Recep Tayyip Erdoğan em 15 de julho de 2016, informou o serviço da Euronews Turkish na quarta-feira.
O Ministério da Defesa da Turquia anunciou que quatro soldados turcos foram mortos por um carro-bomba no norte da Síria, onde a Turquia realiza uma operação militar desde outubro.
Os sírios que não se registaram na cidade de Istambul como requerentes de asilo estão a enfrentar deslocações forçadas para fora da cidade. Em novembro saíram mais de 6.000 pessoas e este fim de semana quase 100 mil. Outros casos são ainda mais graves: há sírios que estão a ser obrigados a regressar a um país instável e violento, denunciam as organizações não-governamentais
Teerã e Ancara deveriam unir esforços para fazer oposição a Washington após o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, disse o presidente do Irã, Hassan Rouhani, ao líder turco, Recep Tayyip Erdogan.
Erdoğan disse que a Turquia continuará sua presença militar no norte da Síria até que a região seja liberada do que ele chamou de ameaças terroristas.


