As autoridades turcas bloquearam o acesso a mais de 311.000 sites em 2024, o maior número registrado desde o início do monitoramento, informou o Centro de Estocolmo para a Liberdade,
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A Turquia cometeu violações generalizadas de direitos humanos em 2024, incluindo assassinatos ilegais, tortura, detenção arbitrária, censura da mídia e repressão transnacional, de acordo com um novo relatório do governo
O Tribunal Constitucional da Turquia decidiu que pelo menos um direito fundamental foi violado em mais de 79.500 casos nos últimos 13 anos, levantando novas preocupações entre defensores dos direitos
A Human Rights Watch (HRW) instou as autoridades turcas a interromperem imediatamente a deportação de dois ativistas turcomenos detidos no norte da Turquia, alertando que eles correm sério risco de tortura, desaparecimento forçado e prisão arbitrária se forem devolvidos ao Turcomenistão, informou o Stockholm Center for Freedom.
Um ambicioso projeto de lei de cibersegurança recentemente introduzido no Parlamento turco provocou reações duras, com críticos levantando alarmes sobre potenciais ameaças aos direitos humanos e liberdades individuais. Embora o projeto vise fortalecer as defesas da nação contra ameaças cibernéticas crescentes, suas disposições geraram preocupação sobre vigilância, privacidade de dados e a concentração de autoridade em instituições governamentais.
No terceiro trimestre de 2024, a Turquia sofreu um recrudescimento das restrições à liberdade de imprensa e de expressão, como evidenciado num relatório da Agenda para a Liberdade de Expressão e Imprensa. Jornalistas enfrentaram aumento de processos legais, detenções e investigações, juntamente com ameaças de morte e ataques físicos. As autoridades censuraram conteúdo online, impuseram limitações de acesso a plataformas como o Instagram e aplicaram sanções regulatórias a órgãos de comunicação social. Estas tendências reflectem um padrão mais amplo de repressão do governo sobre o discurso crítico e a independência dos meios de comunicação social, confirmando as recentes descobertas da Freedom House que classificam a Turquia como tendo a menor liberdade online na Europa.
A CEDH condenou a Turquia a pagar 2,34 milhões de euros em indenizações a 468 indivíduos detidos ilegalmente após a tentativa de golpe de 2016, elevando o total devido em casos similares para 10,76 milhões de euros. As detenções, baseadas em acusações de afiliação ao movimento Hizmet (inspirado por Fethullah Gülen e rotulado como terrorista pelo governo de Erdoğan), foram consideradas ilegais devido à falta de “suspeita razoável”, violando o Artigo 5 § 1 da CEDH. A CEDH criticou o uso de evidências frágeis, como o uso do aplicativo ByLock, contas no Banco Asya e posse de notas de um dólar específicas, para justificar as prisões. A decisão insere-se num contexto mais amplo de repressão pós-golpe na Turquia, com mais de 130.000 funcionários públicos demitidos e uma queda significativa no índice de Estado de Direito do país, refletindo a preocupação internacional com as violações de direitos humanos e a deterioração da democracia turca.
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) decidiu que a Turquia violou o direito à liberdade de expressão da cantora curda Hozan Canê, informou a Associação de Estudos de Mídia e Direito (MLSA).
Uma jovem de 16 anos em Istambul enfrenta acusações por supostamente insultar o Presidente Recep Tayyip Erdoğan. A adolescente foi detida após reagir ao comboio presidencial, alegando desconhecer que os veículos faziam parte da comitiva oficial. O promotor local busca sua condenação sob os controversos artigos do Código Penal Turco, que têm sido criticados por sufocar a dissidência. No ano passado, cerca de 972 menores foram investigados sob essas leis, e mais de 6.800 pessoas enfrentaram acusações semelhantes, destacando a repressão à liberdade de expressão na Turquia.
O Comitê de Monitoramento da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PACE) expressou preocupação com um projeto de lei apoiado pelo governo turco que criminaliza a disseminação de “informações falsas ou enganosas” e estipula penas de prisão, dizendo que poderia causar “danos irreparáveis” ao exercício da liberdade de expressão antes das eleições de 2023 no país, informou a Turkish Minute.
Uma nova lei aprovada às pressas pelo parlamento visa o único domínio público da liberdade de expressão que resta na Turquia: a Internet
A crise do COVID-19 adicionou uma nova camada à repressão à liberdade de imprensa na Turquia, com jornalistas sendo atacados em todo o país sob o pretexto de combater a desinformação, disse a Anistia Internacional antes do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta quarta-feira (3) que não pode haver uma democracia com veículos de
Organizações internacionais de direitos humanos e liberdade de imprensa pediram ao governo turco que liberte imediatamente jornalistas presos durante a
Um tribunal turco, na quarta-feira, sentenciou 14 funcionários do jornal de oposição Cumhuriyet à prisão sob acusações de terrorismo e
Autoridades turcas tomaram controle do jornal pró-curdos Ozgurlukcu Demokrasi sob a justificativa de que ele possui ligações com o terrorista