Autoridades turcas detiveram 208 pessoas na terça-feira por supostas ligações com o movimento Hizmet, de base religiosa, anunciou o Ministro do Interior, Ali Yerlikaya.
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O turco-brasileiro Mustafa Göktepe foi preso em São Paulo na quarta-feira após um pedido de extradição do governo turco por suas ligações com o movimento Hizmet, informou o jornal brasileiro Folha de S.Paulo.

Em uma ação legal póstuma chocante e de motivação politica, a Turquia emitiu um mandado de prisão para um crítico falecido do presidente Recep Tayyip Erdogan, enquanto mantinha dezenas de mandados anteriores contra ele ativos. Essa medida sem precedentes marca uma nova fase perturbadora na extrema politização do sistema judiciário turco, onde até os mortos não estão isentos do abuso de poder do Estado.

O governo islâmico do presidente Recep Tayyip Erdogan tem tentado há algum tempo obter dados cruciais sobre seus críticos e opositores nos EUA explorando mecanismos judiciais nos tribunais distritais americanos. Além disso, continua a assediar dissidentes com processos judiciais frívolos para fins políticos.

A CEDH condenou a Turquia a pagar 2,34 milhões de euros em indenizações a 468 indivíduos detidos ilegalmente após a tentativa de golpe de 2016, elevando o total devido em casos similares para 10,76 milhões de euros. As detenções, baseadas em acusações de afiliação ao movimento Hizmet (inspirado por Fethullah Gülen e rotulado como terrorista pelo governo de Erdoğan), foram consideradas ilegais devido à falta de “suspeita razoável”, violando o Artigo 5 § 1 da CEDH. A CEDH criticou o uso de evidências frágeis, como o uso do aplicativo ByLock, contas no Banco Asya e posse de notas de um dólar específicas, para justificar as prisões. A decisão insere-se num contexto mais amplo de repressão pós-golpe na Turquia, com mais de 130.000 funcionários públicos demitidos e uma queda significativa no índice de Estado de Direito do país, refletindo a preocupação internacional com as violações de direitos humanos e a deterioração da democracia turca.

O erudito turco-islâmico Fethullah Gülen morreu aos 83 anos nos Estados Unidos, de acordo com um anúncio no site Herkül, afiliado a Gülen.

Sete cidadãos turcos podem ter sido sequestrados pela Organização Nacional de Inteligência da Turquia (MİT) devido às suas ligações com o movimento Hizmet, após terem sido raptados por indivíduos desconhecidos em Nairóbi, Quênia, nas primeiras horas da sexta-feira, conforme relatado pelo Stockholm Centre for Freedom, citando o site de notícias Bold Medya.

Tevfik Birecik, um ex-chefe de polícia de 49 anos que não foi libertado da prisão até que seu câncer de cólon se espalhasse para outras partes do corpo, morreu no sábado, segundo o site de notícias Kronos.

A participação do primeiro-ministro belga Alexander De Croo em um jantar iftar em Antuérpia, organizado por uma associação com vínculos com o movimento Hizmet, um grupo religioso proscrito por Ancara, provocou uma reação furiosa do governo turco, informou o jornal belga Het Laatste Nieuws (HLN) na quinta-feira.

Fethullah Gülen, um clérigo islâmico que vive nos Estados Unidos em exílio autoimposto desde 1999, tornou-se o arqui-inimigo do presidente turco Recep Tayyip Erdoğan desde 2013.

O movimento Hizmet é uma iniciativa cívica mundial enraizada na tradição espiritual e humanista do Islã e inspirada pelas ideias e ativismo de Fethullah Gülen, um clérigo muçulmano residente nos EUA. As bases do movimento são diversos projetos de serviço que são iniciados, financiados e conduzidos por pessoas motivadas pelo discurso humanitário de Gülen.

Kamil Ergin, 36, entrou para lista de perseguidos após cerco de presidente à mídia independente. A mochila de trabalho do jornalista turco.

Trinta estudantes universitários detidas pela polícia turca por suposta filiação com o movimento Hizmet entraram no quarto dia de detenção na quinta-feira sem serem autorizadas a contatar suas famílias ou um advogado, informou o site de notícias turco Bold Medya.

Erkan Akkuş, ex-âncora da agora fechada TV Bugün, foi preso por um tribunal turco como parte de uma repressão pós-golpe.

Na linguagem dos irmãos instruídos, agora o mundo sabe algo além de qualquer dúvida razoável. A queda do Muro de Berlim não significou o fim da Guerra Fria; assim como a diferença tênue e quase insignificante entre parede e guerra ainda faz toda a grande diferença no terreno global.

O embaixador da Turquia no Brasil publicou artigo em que repete a cantilena do governo de Erdogan sobre o Hizmet, alvo da onda repressiva dele
Mafioso turco detido em Buenos Aires fala da prisão: “Políticos do meu país me pediram assassinatos”

Serkan Kurtulus, capturado no mês passado, quebra o silêncio com Infobae depois de pedir ao governo que permaneça na Argentina como refugiado e acusa o partido do presidente Recep Erdogan de ordenar um ataque ao pastor Andrew Brunson. Sua fuga incomum para o país e o medo de ser morto por um espião em sua cela

Um tribunal turco condenou um funcionário do consulado dos EUA em Istambul por ajudar uma organização terrorista armada e o sentenciou a oito anos e nove meses de prisão, informou a agência de notícias estatal Anadolu.