O presidente turco Recep Tayyip Erdoğan recebeu na sexta-feira uma mini-cúpula em Istambul com os primeiros-ministros da Itália e do governo reconhecido pela ONU da Líbia para conversas sobre várias
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A recente reaproximação entre Egito e Turquia está sendo desafiada pela crise política na Líbia, centrada no controle das riquezas petrolíferas do país. A destituição do governador do banco central líbio, Sadiq al-Kabir, que se exilou na Turquia, criou um impasse que ameaça o funcionamento econômico do país. Apesar dos acordos comerciais assinados por Sisi e Erdoğan, os países discordam sobre a política na Líbia: enquanto a Turquia apoia o governo de Trípoli, o Egito apoia Khalifa Haftar, no leste. A crise sobre a gestão das reservas petrolíferas e a estabilidade política da Líbia se tornou um teste crítico para esta nova aliança entre Egito e Turquia, com potenciais implicações na segurança regional e na migração. A comunidade internacional, preocupada com a estabilidade na Líbia, pressiona por uma solução consensual para evitar um colapso econômico e político.
A Turquia e a Líbia fortaleceram ainda mais seus laços bilaterais, em uma reunião entre Erdogan e o primeiro-ministro Fayez al-Sarraj, com sede em Trípoli.
A guerra agora aberta da Turquia na Líbia é uma grande aposta, mas durante 17 anos no comando, Erdoğan provou que não tem medo de correr riscos. As águas do Mediterrâneo estão ficando mais quentes.
As forças da Líbia oriental que sitiaram a capital do país, Trípoli, acusaram seus rivais na terça-feira de realizar um ataque no qual um avião turco atingiu um comboio de caminhões de alimentos no oeste do país, matando pelo menos cinco civis, informou a Associated Press.
A Turquia não vai se abster de “ensinar uma lição” ao general Khalifa Haftar, se suas forças do leste da Líbia continuarem a realizar ataques contra o governo internacionalmente reconhecido do país, disse o presidente Recep Tayyip Erdoğan na terça-feira, informou a Reuters.